Laboratório de Peixes e Ornamentais Marinhos
  • ANÁLISE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL DO ROTÍFERO BRACHIONUS SP. UTILIZANDO FLAKE NEGRO E ASTAXANTINA

    Publicado em 18/12/2012 às 9:39

    *Cristielli S. Rotta; Danilo H. Nass*; Katlyn Moraes*; Daniela Gonçalves-Soares*, Mônica Y. Tsuzuki*.
    *LPM – Departamento de Aquicultura – CCA – UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis – SC.

    A produção de alimento vivo é considerada um dos fatores mais importantes para o sucesso da piscicultura marinha. O rotífero é o alimento vivo mais utilizado na larvicultura de diversas espécies de peixes, podendo passar por processos de enriquecimento antes de ser fornecido. A astaxantina é um pigmento carotenoide com forte ação antioxidante e o Flake Negro é uma dieta fornecida principalmente para pós-larvas de camarões marinhos, e ambos podem ser utilizados para enriquecer os rotíferos. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência da Astaxantina Algamac , e Flake Shrimp Lansy Inve na produção de biomassa do rotífero Brachionus sp. Os rotíferos foram mantidos em tanques cônicos de 1 l, em uma densidade inicial de 10 rot. ml-1, mantidos sob aeração constante. Foram testados 5 tratamentos, em triplicata: (C-controle)- microalga Nannochloropsis oculata; (AST): 150 mg de astaxantina; (FL): 150 mg de Flake; (AST/ALG): 150 mg de astaxantina e N. oculata e (FL/ALG): 150 mg de Flake e N. oculata. O experimento teve duração de 6 dias e o fornecimento de alimento, a contagem de rotíferos e de ovos foram feitos diariamente, assim como a medida de temperatura e salinidade. A amônia total foi medida nos dias 2, 4 e 6. A densidade de rotíferos aumentou significativamente (P<0,05) a partir do 4º dia no controle, o qual apresentou uma densidade maior que 55 rot. ml-1, e os tratamentos AST e AST/ALG apresentaram valores de 55 e 72 rot. ml-1, respectivamente. O melhor resultado foi observado no 5º dia no tratamento AST/ALG, o qual apresentou densidade superior a 115 rot. ml-1. O número de ovos teve um aumento significativo no 3º dia no controle, o qual apresentou uma quantidade superior a 18 ovos ml-1. Porém, o melhor resultado para número de ovos foi no 4º dia no tratamento AST/ALG, que atingiu aproximadamente 42 ovos ml-1. Para os tratamentos FL e FL/ALG, não houve aumento significativo nem para a densidade de rotíferos nem para o número de ovos. O presente trabalho demonstrou ser viável o uso de astaxantina para aumentar a biomassa de rotíferos. Contudo, é necessário que mais pesquisas sejam feitas para avaliar com precisão o valor nutricional dos rotíferos tratados com esse alimento, a viabilidade econômica do uso da astaxantina e microalgas e a atratividade dos rotíferos alimentados com astaxantina para as larvas de peixes.

     

    Palavras – chave: alga, alimento vivo, astaxantina, biomassa, flake negro

     

    Resumo apresentado ao AquaPesca 2012.


  • Formação de casais/desova – Peixe Palhaço

    Publicado em 12/12/2012 às 13:42

    “A espécie Amphiprion Clarkii é hermafrodita, protântrica com desovas regulares de ovos aderidos ao substrato. A fecundação e o desenvolvimento ocorrem no meio externo. Os machos são responsáveis por cuidar dos ovos durante a incubação, promovendo sua ventilação de forma vigorosa. Um casal pode desovar de 400 até 1500 ovos.” (Wilkerson, 2003)

    Vídeo produzido no LPM.
    http://www.youtube.com/watch?v=K_yCE6jOqQg&feature=youtu.be


  • Formação de Casais – Neon Gobi

    Publicado em 04/12/2012 às 9:48

    Vídeo criado no LAPOM sobre a formação de casais.

    http://www.youtube.com/watch?v=x1nosaquMOQ&feature=youtu.be


  • Rotina LAPOM

    Publicado em 30/11/2012 às 9:32

  • EFEITO DA SALINIDADE NA LARVICULTURA DO PEIXE PALHAÇO AMPHIPRION CLARKII

    Publicado em 30/11/2012 às 8:50

    Ane F. Francio-Medeiros*; Vanessa Kahl-Cruz*; Katlin Moraes*; Renata M. C. Eugênio* & Monica Y. Tsuzuki*.

    *LPM-CCA-UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis-SC

    Os peixes palhaços Amphiprion clarkii, são comercializados mundialmente. Apesar disto, ainda são escassas as pesquisas relacionadas com parâmetros ambientais ideais para o cultivo da espécie, principalmente na fase de larvicultura, que é considerado o período crítico na produção dos peixes. O objetivo dessa pesquisa foi verificar o efeito da salinidade na fase larval até a etapa de metamorfose deste peixe. Foram testados 3 tratamentos com seis repetições: T20 – salinidade 20; T30 – 30 e T25 – 25 (controle). Avaliou-se o crescimento e a sobrevivência das larvas. O experimento foi conduzido do primeiro dia após a eclosão dos ovos até 70% das larvas sofrerem metamorfose. Foram utilizados recipientes de vidro (2,5 L) em banho-maria, com 42 larvas cada. A alimentação iniciou-se com rotífero (Brachionus sp.), a uma densidade de 10 rot.ml⁻¹, o qual foi gradualmente substituído por náuplios de artêmia a partir do 6o dia com 5 náuplios.ml⁻¹. No 8º dia foi ofertado metanáuplios de artêmia enriquecidos com emulsão de ácidos graxos

    No 10o dia, iniciou-se a alimentação com ração, dividida em 4 vezes ao dia. Diariamente contou-se o alimento vivo residual e realizou-se eventual reposição do mesmo, e trocas parciais da água de 30% a 100%, aumentando ao longo do tempo. Foi utilizado fotoperíodo de 16L:8E, 26ºC de temperatura e intensidade luminosa média de 2000 Lux. Foram amostrados 5 juvenis por réplica no último dia de cada tratamento. A sobrevivência foi checada diariamente, e o crescimento foi determinado pelo peso (P), comprimento total (CT) e altura (A). A metamorfose foi influenciada pelos tratamentos, sendo que em T20 e T25 a mesma ocorreu do 9º ao 17º dia e T30 do 9º ao 16º dia. Para a sobrevivência, não houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo 53% (T20), 48% (T30) e 55% (T25). Em relação ao crescimento, os peixes do tratamento T30 foram significativamente menores para peso (12,70 mg), comprimento (9,04 mm) e altura (3,43 mm), em relação aos outros tratamentos. Não houve diferença no crescimento entre T20 e T25, sendo que P foi 15,70 mg e 16,45 mg, CT 10,22 mm e 10,23 mm, e A 3,86 mm e 3,99 mm, respectivamente. Os resultados sugerem que menores salinidades apresentam melhor desempenho em crescimento na larvicultura do A. clarkii. Novos trabalhos deverão ser realizados para verificar os efeitos que diferentes salinidades causam no estresse, comportamentos e até mesmo na viabilidade econômica das produções.

     

    Palavras-chave: crescimento, larvas, ornamentais marinhos, sobrevivência


  • ANÁLISE DO CRESCIMENTO E DA SOBREVIVÊNCIA LARVAL DO PEIXE PALHAÇO AMPHIPRION CLARKII ALIMENTADOS COM DIFERENTES DENSIDADES DO ROTÍFERO BRACHIONUS SP

    Publicado em 30/11/2012 às 8:41

    Ane F. Francio-Medeiros*; Danilo H. Nass* & Monica Y. Tsuzuki*.

    *LPM-CCA-UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis-SC

    A espécie Amphiprion clarkii possui alto valor de mercado, no entanto possui informações limitadas sobre o cultivo principalmente com relação à alimentação na larvicutura. Entretanto, trabalhos preliminares, mostraram que o fornecimento de 20 rot.mlˉ¹ foi insuficiente para alimentação das larvas dessa espécie. Com isso, este estudo tem o objetivo de avaliar o crescimento e a sobrevivência larval, com diferentes densidades de rotíferos durante o período de primeira alimentação. Foram testados 2 tratamentos em triplicata: 20 rot.mlˉ¹(T20) e 50 rot.mlˉ¹ (T50). O experimento foi conduzido do primeiro dia após a eclosão dos ovos até o 6º dia. Foram utilizados recipientes de vidro de 2,5L em banho-maria mantidos a temperatura de 26ºC, salinidade 25 e fotoperíodo de 16L:8E, com 50 larvas em cada. Diariamente foram realizadas trocas parciais da água de 60%, e ainda, verificado o residual de rotíferos de cada tratamento. A alimentação foi dividida em dois períodos: manhã e tarde. Pela manhã, independente do residual, foi fornecido 50% da densidade de cada tratamento. À tarde levava-se em consideração o número de rotíferos residual, se este estivesse entre 0% a 50%, seriam fornecidos 50% da densidade de rotíferos de cada tratamento. Se o residual encontrado estivesse entre 50% a 100%, seriam fornecidos 25%. Porém, se o residual foi maior que 100% da densidade dos tratamentos, não haveria necessidade de reposição de rotíferos à tarde. A sobrevivência foi checada diariamente. Para a análise de crescimento, foram coletados no dia da eclosão 10 larvas do tanque de eclosão e no 6º dia 5 larvas de cada tratamento para mensuração do comprimento total (CT). Para a sobrevivência não houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo 22% (T20) e 33% (T50). Em relação ao crescimento, todos os tratamentos apresentaram um CT significativamente maiores comparados com as larvas iniciais, porém não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos no último dia de experimento sendo: CT médio no dia da eclosão de 4,33mm; CT médio do T20 de 4,85mm; e CT médio do T50 de 4,90mm. Os resultados sugerem que a quantidade de alimento não influencia no crescimento e na sobrevivência das larvas de A. clarkii. Porém, a alta mortalidade e a semelhança entre o CT, em todos os tratamentos, podem estar relacionadas à má qualidade da desova. Novos estudos são necessários para confirmar a influência da densidade do alimento no crescimento e sobrevivência desses animais, e também, no ganho de peso, na coloração e no tempo de metamorfose da espécie.

     

    Palavras-chave: alimentação, alimento vivo, larvicultura, peixes ornamentais marinhos.

     

    Resumo apresentado no AquaPesca.


  • Aqua Pesca Brasil 2012

    Publicado em 27/11/2012 às 9:51

    As mestrandas Ane Medeiros, Wesley Anunciação e Cristielli Sorandra juntamente com a Profa. Dra. Mônica Tsuzuki no evento que ocorreu nos dias 7, 8 e 9 de novembro, na Bahia.


  • Casais de Peixe Palhaço

    Publicado em 21/09/2012 às 9:19

    Alguns casais formados no LAPOM:


  • Novo Mix

    Publicado em 20/09/2012 às 12:11

    Um novo mix está sendo elaborado para alimentar os casais de reprodutores de peixe-palhaço…


  • Avaliação da Astaxantina e do Flake Negro na pigmentação do rotífero Brachionus sp.

    Publicado em 13/08/2012 às 10:12

    Avaliação da Astaxantina e do Flake Negro na pigmentação do rotífero Brachionus sp.

    Cristielli Sorandra Rotta*, Ane Felice Frâncio de Medeiros, Antonio Carlos Sayão, Danilo Henrique Nass, Monica Yumi Tsuzuki

    *cristielli.s@bol.com.br, Laboratório de Piscicultura Marinha II –Departamento de Aqüicultura – CCA – UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis – SC

    O fornecimento de uma alimentação adequada é fundamental para o sucesso da larvicultura de peixes marinhos, pois afeta tanto a sobrevivência quanto o desenvolvimento larval. Os rotíferos são responsáveis por cerca de 90% da dieta inicial de larvas da maioria das espécies de peixes cultivadas. Tendo em vista a importância dos rotíferos para a larvicultura de peixes marinhos, faz-se necessário o desenvolvimento de técnicas que tornem esse alimento mais nutritivo e atrativo, principalmente na primeira alimentação larval. Os carotenóides são nutrientes que podem ser utilizados nesse processo de enriquecimento. Um carotenóide bastante utilizado é a astaxantina, de cor vermelho alaranjada, que é produzida pelas algas e cianobactérias, e apresenta funções biológicas essenciais como elevada atividade antioxidante, influenciando a sobrevivência e crescimento de larvas de peixes. Além do aspecto nutricional, os carotenóides poderiam aumentar a atratibilidade do rotífero fornecido às larvas, pela pigmentação mais forte e característica, podendo influenciar na taxa de captura deste alimento vivo pelas larvas. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de dois produtos na pigmentação de rotíferos Brachionus sp. para posterior uso na larvicultura de peixes marinhos, com ênfase na primeira alimentação. Para testar o efeito da pigmentação, os rotíferos permaneceram em jejum por 24 h, e posteriormente foram alimentados com 450 mg de Astaxantina Algamac® (TA) ou Flake Shrimp Lansy Inve® (TF). Os rotíferos foram avaliados quanto à pigmentação ao longo de 2 h, após o fornecimento dos alimentos, nos tempos 0, 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105 e 120 min. Os índices avaliados foram intensidade de pigmentação dos rotíferos (IP) e a contagem de rotíferos pigmentados (RP) e não pigmentados (RNP). A IP foi avaliada segundo quatro níveis de pigmentação: não pigmentado, pouco pigmentado, pigmentado e muito pigmentado. A média total de rotíferos ml-1 foi de 32 (± 5,19; Desvio Padrão). Conforme apresentado no gráfico abaixo, no tempo 0 o número de RP foi nulo nos 2 tratamentos; no tempo 15, observou-se 85% e 100% de RP, para TA e TF, respectivamente. Ambos os tratamentos apresentaram RP superior a 70% do intervalo 15 até o final do experimento.

    Em relação à intensidade de pigmentação IP, o TF apresentou melhores resultados no intervalo 15 a 30 min, enquanto que no TA foram observados rotíferos muito pigmentados entre 45 e 105 min. Demonstrou-se com este experimento que o Flake negro apresenta uma resposta mais rápida em relação à intensidade da pigmentação, porém menos duradoura que a Astaxantina, que apresentou maior tempo de permanência de pigmentação no rotífero Brachionus sp. No entanto, mais estudos são necessários para verificar a atratibilidade e aceitabilidade do rotífero pigmentado com esses alimentos, bem como seu efeito sobre o desenvolvimento e sobrevivência de larvas de peixes marinhos.

    Palavras-chave: alimento vivo, pigmentação, rotífero, Brachionus sp., astaxantina, flake negro.

     

    Clique no título a seguir para download em pdf… Avaliação da Astaxantina e do Flake Negro na pigmentação do rotífero Brachionus sp