Laboratório de Peixes e Ornamentais Marinhos
  • ANÁLISE DO CRESCIMENTO E DA SOBREVIVÊNCIA LARVAL DO PEIXE PALHAÇO AMPHIPRION CLARKII ALIMENTADOS COM DIFERENTES DENSIDADES DO ROTÍFERO BRACHIONUS SP

    Publicado em 30/11/2012 às 8:41

    Ane F. Francio-Medeiros*; Danilo H. Nass* & Monica Y. Tsuzuki*.

    *LPM-CCA-UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis-SC

    A espécie Amphiprion clarkii possui alto valor de mercado, no entanto possui informações limitadas sobre o cultivo principalmente com relação à alimentação na larvicutura. Entretanto, trabalhos preliminares, mostraram que o fornecimento de 20 rot.mlˉ¹ foi insuficiente para alimentação das larvas dessa espécie. Com isso, este estudo tem o objetivo de avaliar o crescimento e a sobrevivência larval, com diferentes densidades de rotíferos durante o período de primeira alimentação. Foram testados 2 tratamentos em triplicata: 20 rot.mlˉ¹(T20) e 50 rot.mlˉ¹ (T50). O experimento foi conduzido do primeiro dia após a eclosão dos ovos até o 6º dia. Foram utilizados recipientes de vidro de 2,5L em banho-maria mantidos a temperatura de 26ºC, salinidade 25 e fotoperíodo de 16L:8E, com 50 larvas em cada. Diariamente foram realizadas trocas parciais da água de 60%, e ainda, verificado o residual de rotíferos de cada tratamento. A alimentação foi dividida em dois períodos: manhã e tarde. Pela manhã, independente do residual, foi fornecido 50% da densidade de cada tratamento. À tarde levava-se em consideração o número de rotíferos residual, se este estivesse entre 0% a 50%, seriam fornecidos 50% da densidade de rotíferos de cada tratamento. Se o residual encontrado estivesse entre 50% a 100%, seriam fornecidos 25%. Porém, se o residual foi maior que 100% da densidade dos tratamentos, não haveria necessidade de reposição de rotíferos à tarde. A sobrevivência foi checada diariamente. Para a análise de crescimento, foram coletados no dia da eclosão 10 larvas do tanque de eclosão e no 6º dia 5 larvas de cada tratamento para mensuração do comprimento total (CT). Para a sobrevivência não houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo 22% (T20) e 33% (T50). Em relação ao crescimento, todos os tratamentos apresentaram um CT significativamente maiores comparados com as larvas iniciais, porém não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos no último dia de experimento sendo: CT médio no dia da eclosão de 4,33mm; CT médio do T20 de 4,85mm; e CT médio do T50 de 4,90mm. Os resultados sugerem que a quantidade de alimento não influencia no crescimento e na sobrevivência das larvas de A. clarkii. Porém, a alta mortalidade e a semelhança entre o CT, em todos os tratamentos, podem estar relacionadas à má qualidade da desova. Novos estudos são necessários para confirmar a influência da densidade do alimento no crescimento e sobrevivência desses animais, e também, no ganho de peso, na coloração e no tempo de metamorfose da espécie.

     

    Palavras-chave: alimentação, alimento vivo, larvicultura, peixes ornamentais marinhos.

     

    Resumo apresentado no AquaPesca.


  • Aqua Pesca Brasil 2012

    Publicado em 27/11/2012 às 9:51

    As mestrandas Ane Medeiros, Wesley Anunciação e Cristielli Sorandra juntamente com a Profa. Dra. Mônica Tsuzuki no evento que ocorreu nos dias 7, 8 e 9 de novembro, na Bahia.


  • Casais de Peixe Palhaço

    Publicado em 21/09/2012 às 9:19

    Alguns casais formados no LAPOM:


  • Novo Mix

    Publicado em 20/09/2012 às 12:11

    Um novo mix está sendo elaborado para alimentar os casais de reprodutores de peixe-palhaço…


  • Avaliação da Astaxantina e do Flake Negro na pigmentação do rotífero Brachionus sp.

    Publicado em 13/08/2012 às 10:12

    Avaliação da Astaxantina e do Flake Negro na pigmentação do rotífero Brachionus sp.

    Cristielli Sorandra Rotta*, Ane Felice Frâncio de Medeiros, Antonio Carlos Sayão, Danilo Henrique Nass, Monica Yumi Tsuzuki

    *cristielli.s@bol.com.br, Laboratório de Piscicultura Marinha II –Departamento de Aqüicultura – CCA – UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis – SC

    O fornecimento de uma alimentação adequada é fundamental para o sucesso da larvicultura de peixes marinhos, pois afeta tanto a sobrevivência quanto o desenvolvimento larval. Os rotíferos são responsáveis por cerca de 90% da dieta inicial de larvas da maioria das espécies de peixes cultivadas. Tendo em vista a importância dos rotíferos para a larvicultura de peixes marinhos, faz-se necessário o desenvolvimento de técnicas que tornem esse alimento mais nutritivo e atrativo, principalmente na primeira alimentação larval. Os carotenóides são nutrientes que podem ser utilizados nesse processo de enriquecimento. Um carotenóide bastante utilizado é a astaxantina, de cor vermelho alaranjada, que é produzida pelas algas e cianobactérias, e apresenta funções biológicas essenciais como elevada atividade antioxidante, influenciando a sobrevivência e crescimento de larvas de peixes. Além do aspecto nutricional, os carotenóides poderiam aumentar a atratibilidade do rotífero fornecido às larvas, pela pigmentação mais forte e característica, podendo influenciar na taxa de captura deste alimento vivo pelas larvas. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de dois produtos na pigmentação de rotíferos Brachionus sp. para posterior uso na larvicultura de peixes marinhos, com ênfase na primeira alimentação. Para testar o efeito da pigmentação, os rotíferos permaneceram em jejum por 24 h, e posteriormente foram alimentados com 450 mg de Astaxantina Algamac® (TA) ou Flake Shrimp Lansy Inve® (TF). Os rotíferos foram avaliados quanto à pigmentação ao longo de 2 h, após o fornecimento dos alimentos, nos tempos 0, 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105 e 120 min. Os índices avaliados foram intensidade de pigmentação dos rotíferos (IP) e a contagem de rotíferos pigmentados (RP) e não pigmentados (RNP). A IP foi avaliada segundo quatro níveis de pigmentação: não pigmentado, pouco pigmentado, pigmentado e muito pigmentado. A média total de rotíferos ml-1 foi de 32 (± 5,19; Desvio Padrão). Conforme apresentado no gráfico abaixo, no tempo 0 o número de RP foi nulo nos 2 tratamentos; no tempo 15, observou-se 85% e 100% de RP, para TA e TF, respectivamente. Ambos os tratamentos apresentaram RP superior a 70% do intervalo 15 até o final do experimento.

    Em relação à intensidade de pigmentação IP, o TF apresentou melhores resultados no intervalo 15 a 30 min, enquanto que no TA foram observados rotíferos muito pigmentados entre 45 e 105 min. Demonstrou-se com este experimento que o Flake negro apresenta uma resposta mais rápida em relação à intensidade da pigmentação, porém menos duradoura que a Astaxantina, que apresentou maior tempo de permanência de pigmentação no rotífero Brachionus sp. No entanto, mais estudos são necessários para verificar a atratibilidade e aceitabilidade do rotífero pigmentado com esses alimentos, bem como seu efeito sobre o desenvolvimento e sobrevivência de larvas de peixes marinhos.

    Palavras-chave: alimento vivo, pigmentação, rotífero, Brachionus sp., astaxantina, flake negro.

     

    Clique no título a seguir para download em pdf… Avaliação da Astaxantina e do Flake Negro na pigmentação do rotífero Brachionus sp

     


  • Aquaciência 2012

    Publicado em 06/08/2012 às 14:09

  • Fotos de Peixe Palhaço

    Publicado em 12/06/2012 às 13:38

    Algumas imagens de peixes do gênero Amphiprion:

     

     

    Crédito: Cristielli Sorandra


  • Vídeos Neon Gobi

    Publicado em 04/06/2012 às 13:59

    Larvicultura de Neon Gobi (Elacatinus figaro) em aquário:

     

    Neon Gobi (Elacatinus figaro) limpando peixe Grama (Gramma brasiliensis) parasitado…


  • Neon Gobi desovando!

    Publicado em 02/06/2012 às 20:17

    Vejam o casal de Neon Gobi (Elacatinus figaro) desovando em aquário em sistema de recirculação no Laboratório de Peixes e Ornamentais Marinhos da Universidade Federal de Santa Catarina.

    Leia mais sobre a espécie aqui.


  • Imagens Reprodução Neon Gobi

    Publicado em 31/05/2012 às 21:05

    Elacatinus figaro