EVENTO: FENACAM & LACQUA/SARA (WAS)’15

12/08/2015 13:09

A FENACAM & LACQUA/SARA (WAS)’15 a se realizar no período de 16 a 19 de Novembro de 2015, no Centro de Eventos do Ceará, na Cidade de Fortaleza (CE), será desmembrada em três distintos segmentos, de forma a atender as expectativas e os interesses de toda a cadeia produtiva. A FENACAM deste ano contemplará a simultânea realização dos seguintes eventos: XII Simpósio Internacional de Carcinicultura; IX Simpósio Internacional de Aqüicultura; XII Feira Internacional de Serviços e Produtos para Aqüicultura, o Evento Técnico Anual do LACC/WAS; o SARA’15, o primeiro Evento Regional de Aquicultura da WAS; as Sessões Tecnicas, oral e posteres, culminando com o XII Festival Gastronômico de Frutos do Mar, que ocorrerão de forma simultânea e independentes e, serão conduzidos de forma a facilitar uma concreta interação entre os produtores, palestrantes, congressistas e empresas detentoras de serviços, produtos e, demais serviços que compõem as cadeias de produção, de equipamentos, tecnologias e de distribuição de pescado, inerentes ao desenvolvimento e operação da aqüicultura Brasileira e internacional.

Assim a FENACAM & LACQUA/SARA (WAS)’15 contará com uma programação atualizada, diversificada e focada nas demandas técnicas e mercadológicas de toda a cadeia produtiva da aqüicultura brasileira e latino americana, com enfoque especial para a carcinicultura, a piscicultura e a malacocultura. Durante a realização desses eventos serão proferidas palestras e apresentados trabalhos técnicos, nacionais e internacionais, levando em conta as demandas e as necessidades dos produtores brasileiros, sobre as atualizações e avanços da aqüicultura e da carcinicultura nas diversas regiões do Brasil e nos principais países que se destacam na exploração da aquicultura, contribuindo para que estes possam conferir esses avanços e comparar com a situação de seus empreendimentos em termos de práticas de manejo, produtividade, produção, dentre outros relevantes aspectos, inclusive os mercadológicos.

Serão apresentados 12 trabalhos científicos realizados na Universidade Federal de Santa Catarina, com participação de alunos de graduação e pós-graduação. A apresentação de trabalhos é de fundamental importância para a divulgação da importância da UFSC no cenário da aquicultura latino americana, bem como da divulgação da produção científica gerada em Santa Catarina. 

 

TRABALHOS A SEREM APRESENTADOS:

 

1) MÔNICA YUMI TSUZUKI* & ANA SILVIA PEDRAZZANI. Status of research on marine ornamental fish production in Brazil (ORAL).

 

2) MÔNICA Y. TSUZUKI.*; DANIELA GONÇALVES-SOARES, RAOANI C. MENDONÇA, BRUNNO H. SCHMIDT & ANA SILVIA PEDRAZZANI. First report of Brazilian basslet, Gramma brasiliensis, spawningin captivity (ORAL).

 

3) MAIK S. C. DA HORA*, RICARDO V. RODRIGUES; JEAN-CHRISTOPHE JOYEUX, LÍLIA P. S. SANTOS, LEVY C. GOMES E MÔNICA Y. TSUZUKI*. Tolerância e crescimento do cavalo-marinho Hippocampus reidi a diferentes salinidades (ORAL).

 

5) EDUARDO LUIZ T. GONÇALVES, DANIELA GONÇALVES SOARES & MÔNICA Y. TSUZUKI*. Relative condition factor (kn), hepatosomatic index and sex ratio of Brazilian basslet Gramma brasiliensis in captivity (PÔSTER).

 

5) ZUNDER, LUCAS A.; DIAS, BRUNA P. L.; PEDRAZZANI, ANA SILVIA; HOFFMANN, HIGOR; LIRA, ANA PAULA; OZÓRIO, RENATA; TSUZUKI, MÔNICA Y*. Behavior of Pomacanthus paru at reproductive stage during attempt of pair formation in captivity (PÔSTER).

 

6) HIGOR HOFFMANN*, ANA SILVIA PEDRAZZANI, CRISTIANA SEREJO, MÔNICA YUMI TSUZUKI. Reproductive characteristics of amphipod Melita sp. (PÔSTER).

 

7) RAOANI C. MENDONÇA*, WESLEY F. DA ANNUNCIAÇÃO, DANER R. FERREIRA, MÔNICA Y. TSUZUKI. Efeito do fotoperíodo no crescimento, sobrevivência e tempo de metamorfose de larvas do peixe-palhaço Amphiprion clarkii (BENNETT 1830) (ORAL).

 

8) RAOANI C. MENDONÇA*, MÔNICA Y. TSUZUKI, ALCINÉA M. CORREIA, AMANDA MASSUCATO. Aclimatação e manejo de reprodutores do peixe anão Centropyge aurantonotus em laboratório (PÔSTER).

 

9) RICARDO V. RODRIGUES*, RENATA M. C. EUGÊNIO,  LUIS A. ROMANO E MÔNICA Y. TSUZUKI. Utilização de triiodotironina (t3) reduz o tempo de metamorfose em larvas do neon gobi Elacatinus figaro (PÔSTER).

 

10) EDUARDO L. T. GONÇALVES*, KAREN R. TANCREDO, MICHELE C. VIEIRA, NATALIA DA C. MARCHIORI, EDUARDO G. SANCHES, MAURÍCIO L MARTINS AND MONICA Y. TSUZUKI. Preliminary data of intense parasitic infection on Anisotremus virginicus (PÔSTER).

 

11) EDUARDO L. T. GONÇALVES*; LUCAS DE A. ZUNDER; MAITÊ C. FLORINDO AND MONICA Y. TSUZUKI. Report and treatment of Cryptocaryon irritans affecting Elacatinus figaro in captivity (PÔSTER).

 

12) ANA PAULA LIRA DE SOUZA*, AMANDA MASSUCATTO, SARAH PITTIGLIANI IKEBATA, MÔNICA YUMI TSUZUKI. Avaliação do uso do probiótico na larvicultura de cavalo – marinho Hippocampus reidi (PÔSTER).

 

ANÁLISE DO CRESCIMENTO E DA SOBREVIVÊNCIA LARVAL DO PEIXE PALHAÇO AMPHIPRION CLARKII ALIMENTADOS COM DIFERENTES DENSIDADES DO ROTÍFERO BRACHIONUS SP

30/11/2012 08:41

Ane F. Francio-Medeiros*; Danilo H. Nass* & Monica Y. Tsuzuki*.

*LPM-CCA-UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis-SC

A espécie Amphiprion clarkii possui alto valor de mercado, no entanto possui informações limitadas sobre o cultivo principalmente com relação à alimentação na larvicutura. Entretanto, trabalhos preliminares, mostraram que o fornecimento de 20 rot.mlˉ¹ foi insuficiente para alimentação das larvas dessa espécie. Com isso, este estudo tem o objetivo de avaliar o crescimento e a sobrevivência larval, com diferentes densidades de rotíferos durante o período de primeira alimentação. Foram testados 2 tratamentos em triplicata: 20 rot.mlˉ¹(T20) e 50 rot.mlˉ¹ (T50). O experimento foi conduzido do primeiro dia após a eclosão dos ovos até o 6º dia. Foram utilizados recipientes de vidro de 2,5L em banho-maria mantidos a temperatura de 26ºC, salinidade 25 e fotoperíodo de 16L:8E, com 50 larvas em cada. Diariamente foram realizadas trocas parciais da água de 60%, e ainda, verificado o residual de rotíferos de cada tratamento. A alimentação foi dividida em dois períodos: manhã e tarde. Pela manhã, independente do residual, foi fornecido 50% da densidade de cada tratamento. À tarde levava-se em consideração o número de rotíferos residual, se este estivesse entre 0% a 50%, seriam fornecidos 50% da densidade de rotíferos de cada tratamento. Se o residual encontrado estivesse entre 50% a 100%, seriam fornecidos 25%. Porém, se o residual foi maior que 100% da densidade dos tratamentos, não haveria necessidade de reposição de rotíferos à tarde. A sobrevivência foi checada diariamente. Para a análise de crescimento, foram coletados no dia da eclosão 10 larvas do tanque de eclosão e no 6º dia 5 larvas de cada tratamento para mensuração do comprimento total (CT). Para a sobrevivência não houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo 22% (T20) e 33% (T50). Em relação ao crescimento, todos os tratamentos apresentaram um CT significativamente maiores comparados com as larvas iniciais, porém não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos no último dia de experimento sendo: CT médio no dia da eclosão de 4,33mm; CT médio do T20 de 4,85mm; e CT médio do T50 de 4,90mm. Os resultados sugerem que a quantidade de alimento não influencia no crescimento e na sobrevivência das larvas de A. clarkii. Porém, a alta mortalidade e a semelhança entre o CT, em todos os tratamentos, podem estar relacionadas à má qualidade da desova. Novos estudos são necessários para confirmar a influência da densidade do alimento no crescimento e sobrevivência desses animais, e também, no ganho de peso, na coloração e no tempo de metamorfose da espécie.

 

Palavras-chave: alimentação, alimento vivo, larvicultura, peixes ornamentais marinhos.

 

Resumo apresentado no AquaPesca.

Tags: Alimento VivoPeixe Palhaço

Novo Mix

20/09/2012 12:11

Um novo mix está sendo elaborado para alimentar os casais de reprodutores de peixe-palhaço…

Avaliação da Astaxantina e do Flake Negro na pigmentação do rotífero Brachionus sp.

13/08/2012 10:12

Avaliação da Astaxantina e do Flake Negro na pigmentação do rotífero Brachionus sp.

Cristielli Sorandra Rotta*, Ane Felice Frâncio de Medeiros, Antonio Carlos Sayão, Danilo Henrique Nass, Monica Yumi Tsuzuki

*cristielli.s@bol.com.br, Laboratório de Piscicultura Marinha II –Departamento de Aqüicultura – CCA – UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis – SC

O fornecimento de uma alimentação adequada é fundamental para o sucesso da larvicultura de peixes marinhos, pois afeta tanto a sobrevivência quanto o desenvolvimento larval. Os rotíferos são responsáveis por cerca de 90% da dieta inicial de larvas da maioria das espécies de peixes cultivadas. Tendo em vista a importância dos rotíferos para a larvicultura de peixes marinhos, faz-se necessário o desenvolvimento de técnicas que tornem esse alimento mais nutritivo e atrativo, principalmente na primeira alimentação larval. Os carotenóides são nutrientes que podem ser utilizados nesse processo de enriquecimento. Um carotenóide bastante utilizado é a astaxantina, de cor vermelho alaranjada, que é produzida pelas algas e cianobactérias, e apresenta funções biológicas essenciais como elevada atividade antioxidante, influenciando a sobrevivência e crescimento de larvas de peixes. Além do aspecto nutricional, os carotenóides poderiam aumentar a atratibilidade do rotífero fornecido às larvas, pela pigmentação mais forte e característica, podendo influenciar na taxa de captura deste alimento vivo pelas larvas. Portanto, o objetivo desse estudo foi avaliar o efeito de dois produtos na pigmentação de rotíferos Brachionus sp. para posterior uso na larvicultura de peixes marinhos, com ênfase na primeira alimentação. Para testar o efeito da pigmentação, os rotíferos permaneceram em jejum por 24 h, e posteriormente foram alimentados com 450 mg de Astaxantina Algamac® (TA) ou Flake Shrimp Lansy Inve® (TF). Os rotíferos foram avaliados quanto à pigmentação ao longo de 2 h, após o fornecimento dos alimentos, nos tempos 0, 15, 30, 45, 60, 75, 90, 105 e 120 min. Os índices avaliados foram intensidade de pigmentação dos rotíferos (IP) e a contagem de rotíferos pigmentados (RP) e não pigmentados (RNP). A IP foi avaliada segundo quatro níveis de pigmentação: não pigmentado, pouco pigmentado, pigmentado e muito pigmentado. A média total de rotíferos ml-1 foi de 32 (± 5,19; Desvio Padrão). Conforme apresentado no gráfico abaixo, no tempo 0 o número de RP foi nulo nos 2 tratamentos; no tempo 15, observou-se 85% e 100% de RP, para TA e TF, respectivamente. Ambos os tratamentos apresentaram RP superior a 70% do intervalo 15 até o final do experimento.

Em relação à intensidade de pigmentação IP, o TF apresentou melhores resultados no intervalo 15 a 30 min, enquanto que no TA foram observados rotíferos muito pigmentados entre 45 e 105 min. Demonstrou-se com este experimento que o Flake negro apresenta uma resposta mais rápida em relação à intensidade da pigmentação, porém menos duradoura que a Astaxantina, que apresentou maior tempo de permanência de pigmentação no rotífero Brachionus sp. No entanto, mais estudos são necessários para verificar a atratibilidade e aceitabilidade do rotífero pigmentado com esses alimentos, bem como seu efeito sobre o desenvolvimento e sobrevivência de larvas de peixes marinhos.

Palavras-chave: alimento vivo, pigmentação, rotífero, Brachionus sp., astaxantina, flake negro.

 

Clique no título a seguir para download em pdf… Avaliação da Astaxantina e do Flake Negro na pigmentação do rotífero Brachionus sp

 

Tags: Alimento Vivo

Aquaciência 2012

06/08/2012 14:09