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Novo sistema de produção de anfípodes
Publicado em 23/06/2015 às 14:04Higor Hoffmann* & Lucas de Andrade Zunder*
* LAPOM – CCA – UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis – SC.
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Experimentos em desenvolvimento com cavalo marinho, Hippocampus reidi, no Laboratório de Peixes e Ornamentais Marinhos – LAPOM
Publicado em 12/06/2015 às 15:32Amanda Massucatto*; Ana Paula Lira de Souza*; Ana Silvia Pedrazzani; Mônica Yumi Tsuzuki* & Sarah Pittigliani Ikebata*
* LAPOM – CCA – UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis – SC.
No momento o LAPOM possui 10 casais de cavalos marinhos H. reidi, para realização de projetos de pós-doutorado, doutorado, mestrado e graduação.
Os experimentos a serem realizados com os reprodutores são: comportamento de corte e performance reprodutiva.
A prole obtida será utilizada para a caracterização do trato digestório, através das análises enzimáticas e histológicas. Também será avaliado o uso de probiótico nos primeiros dias de vida do animal, através de sua alimentação.
Vídeo produzido no LAPOM:
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Potencial do uso de anfípodes na alimentação de peixes marinhos ornamentais
Publicado em 12/06/2015 às 15:08Higor Hoffmann*; Ana Silvia Pedrazzani* & Mônica Yumi Tsuzuki*
* LAPOM – CCA – UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis – SC.
Os anfípodes pertencem ao subfilo crustácea. As espécies deste grupo possuem tamanho que variam entre 5 e 15 mm, podendo ser encontrados em ambientes aquáticos marinhos e dulcícolas e terrestres. No ambiente marinho, os anfípodes podem ter hábitos planctônicos, bentônicos e parasitários, assim estando presente em todos os extratos marinhos. Devido a sua alimentação ser derivada de algas, microbactérias, detritos e zooplânctons, o uso de anfípodes para alimentação de peixes marinhos ornamentais pode apresentar níveis nutricionais mais altos do que outros alimentos vivos usados comumente na aquariofilia. A utilização de anfípodes para complementação nutricional em organismos aquáticos cultivados já vem ganhando espaço entre os criadores de peixes recifais como cavalos-marinhos, tartarugas e também polvos e lulas, o que pode elevar o interesse para a produção comercial de anfípodes. Este trabalho pretende realizar a descrição do ciclo de vida da espécie pertencente à família Melitidae, testar diferentes dietas para sua alimentação, bem como utilizá-los na alimentação durante a larvicultura dos cavalos-marinhos Hippocampus reidi. O objetivo final é propor um sistema de produção de anfípodes.
Palavras-chave: Melitidae, anfípodes, produção de alimento vivo, peixe ornamental.
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Imagens dos Reprodutores de Cavalos Marinhos – Hippocampus reidi
Publicado em 26/05/2015 às 11:06 -
CRESCIMENTO E SOBREVIVÊNCIA DE LARVAS DE PEIXE PALHAÇO AMPHIPRION CLARKII ALIMENTADOS COM ROTÍFEROS BRACHIONUS SP. PIGMENTADOS
Publicado em 18/12/2012 às 9:46*Cristielli S. Rotta; Raoani Cruz*; Ane F. Frâncio-Medeiros*; Danilo Nass* & Monica Y. Tsusuki*
*LAPMAR II – CCA – UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis – SC.
Os peixes palhaços estão entre as espécies mais comercializadas mundialmente, e no Brasil, são os únicos peixes marinhos ornamentais produzidos em cativeiro. Apesar disto, existem poucos estudos sobre a primeira alimentação do Amphiprion clarkii, uma das principais espécies cultivadas. Técnicas que aumentem a atratividade do alimento vivo podem incrementar a taxa de predação larval e assim potencializar o desempenho desta espécie, bem como de outros peixes marinhos. O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento e a sobrevivência de larvas de A. clarkii alimentadas com rotíferos Brachionus sp, submetidos a diferentes tratamentos de pigmentação. O experimento foi conduzido do 1 DAE até o 8 DAE, quando termina a alimentação com rotíferos. Foram testados 3 tratamentos, TC: Tratamento Controle – rotíferos alimentados com a microalga Nannocloropsis oculata; TA: rotíferos alimentados com microalga e pigmentados com astaxantina e TB: rotíferos alimentados com microalga e pigmentados com corante artificial vermelho a base de anilina. No primeiro dia de experimento amostrou-se 40 larvas para medir o comprimento total. As larvas foram mantidas em aquários de 20 l, com 145 larvas em cada. A salinidade foi de 25, temperatura 26ºC e oxigenação moderada. O fotoperíodo foi de 14L/10E. Os rotíferos eram fornecidos duas vezes ao dia, totalizando 20 rot ml-1. Os rotíferos eram pigmentados durante 55 min. em cada tratamento, antes do fornecimento: TC – 3 litros de N.oculata; TA – 1350 mg de astaxantina diluída em 3 litros de água e TB – 30 gotas de corante diluído em 3 litros de água. Os rotíferos eram filtrados em tela de 60 µ. A sobrevivência não apresentou diferenças significativas entre os tratamentos, sendo que a maior sobrevivência foi de 51% no TC. Em relação ao crescimento, o TA foi significativamente maior que TB e TC, com média de 5,48 mm de comprimento total (CT). Entre TB e TC não houve diferença significativa, com médias de 4,94 e 5,01mm de CT, respectivamente (P≤0,05). O presente estudo demonstrou que larvas de A. clarkii apresentam melhor crescimento quando alimentadas com rotíferos pigmentados com astaxantina. No entanto, é necessário estudar de que maneira o tratamento com pigmentação pode melhorar as taxas de sobrevivência desta espécie.
Palavras – chave: astaxantina, corante, larvicultura, peixes ornamentais, pigmentação
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ANÁLISE DO CRESCIMENTO POPULACIONAL DO ROTÍFERO BRACHIONUS SP. UTILIZANDO FLAKE NEGRO E ASTAXANTINA
Publicado em 18/12/2012 às 9:39*Cristielli S. Rotta; Danilo H. Nass*; Katlyn Moraes*; Daniela Gonçalves-Soares*, Mônica Y. Tsuzuki*.
*LPM – Departamento de Aquicultura – CCA – UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis – SC.A produção de alimento vivo é considerada um dos fatores mais importantes para o sucesso da piscicultura marinha. O rotífero é o alimento vivo mais utilizado na larvicultura de diversas espécies de peixes, podendo passar por processos de enriquecimento antes de ser fornecido. A astaxantina é um pigmento carotenoide com forte ação antioxidante e o Flake Negro é uma dieta fornecida principalmente para pós-larvas de camarões marinhos, e ambos podem ser utilizados para enriquecer os rotíferos. O objetivo deste trabalho foi comparar a eficiência da Astaxantina Algamac , e Flake Shrimp Lansy Inve na produção de biomassa do rotífero Brachionus sp. Os rotíferos foram mantidos em tanques cônicos de 1 l, em uma densidade inicial de 10 rot. ml-1, mantidos sob aeração constante. Foram testados 5 tratamentos, em triplicata: (C-controle)- microalga Nannochloropsis oculata; (AST): 150 mg de astaxantina; (FL): 150 mg de Flake; (AST/ALG): 150 mg de astaxantina e N. oculata e (FL/ALG): 150 mg de Flake e N. oculata. O experimento teve duração de 6 dias e o fornecimento de alimento, a contagem de rotíferos e de ovos foram feitos diariamente, assim como a medida de temperatura e salinidade. A amônia total foi medida nos dias 2, 4 e 6. A densidade de rotíferos aumentou significativamente (P<0,05) a partir do 4º dia no controle, o qual apresentou uma densidade maior que 55 rot. ml-1, e os tratamentos AST e AST/ALG apresentaram valores de 55 e 72 rot. ml-1, respectivamente. O melhor resultado foi observado no 5º dia no tratamento AST/ALG, o qual apresentou densidade superior a 115 rot. ml-1. O número de ovos teve um aumento significativo no 3º dia no controle, o qual apresentou uma quantidade superior a 18 ovos ml-1. Porém, o melhor resultado para número de ovos foi no 4º dia no tratamento AST/ALG, que atingiu aproximadamente 42 ovos ml-1. Para os tratamentos FL e FL/ALG, não houve aumento significativo nem para a densidade de rotíferos nem para o número de ovos. O presente trabalho demonstrou ser viável o uso de astaxantina para aumentar a biomassa de rotíferos. Contudo, é necessário que mais pesquisas sejam feitas para avaliar com precisão o valor nutricional dos rotíferos tratados com esse alimento, a viabilidade econômica do uso da astaxantina e microalgas e a atratividade dos rotíferos alimentados com astaxantina para as larvas de peixes.
Palavras – chave: alga, alimento vivo, astaxantina, biomassa, flake negro
Resumo apresentado ao AquaPesca 2012.
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Formação de casais/desova – Peixe Palhaço
Publicado em 12/12/2012 às 13:42“A espécie Amphiprion Clarkii é hermafrodita, protântrica com desovas regulares de ovos aderidos ao substrato. A fecundação e o desenvolvimento ocorrem no meio externo. Os machos são responsáveis por cuidar dos ovos durante a incubação, promovendo sua ventilação de forma vigorosa. Um casal pode desovar de 400 até 1500 ovos.” (Wilkerson, 2003)
Vídeo produzido no LPM.
http://www.youtube.com/watch?v=K_yCE6jOqQg&feature=youtu.be -
Formação de Casais – Neon Gobi
Publicado em 04/12/2012 às 9:48Vídeo criado no LAPOM sobre a formação de casais.
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Rotina LAPOM
Publicado em 30/11/2012 às 9:32- Mais um dia de trabalho no LPM
- Formação de casal – Neon Gobi
- Formação de casal – Neon Gobi
- Formação de casal – Neon Gobi
- Peixe-palhaço
- Peixe-palhaço
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EFEITO DA SALINIDADE NA LARVICULTURA DO PEIXE PALHAÇO AMPHIPRION CLARKII
Publicado em 30/11/2012 às 8:50Ane F. Francio-Medeiros*; Vanessa Kahl-Cruz*; Katlin Moraes*; Renata M. C. Eugênio* & Monica Y. Tsuzuki*.
*LPM-CCA-UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis-SC
Os peixes palhaços Amphiprion clarkii, são comercializados mundialmente. Apesar disto, ainda são escassas as pesquisas relacionadas com parâmetros ambientais ideais para o cultivo da espécie, principalmente na fase de larvicultura, que é considerado o período crítico na produção dos peixes. O objetivo dessa pesquisa foi verificar o efeito da salinidade na fase larval até a etapa de metamorfose deste peixe. Foram testados 3 tratamentos com seis repetições: T20 – salinidade 20; T30 – 30 e T25 – 25 (controle). Avaliou-se o crescimento e a sobrevivência das larvas. O experimento foi conduzido do primeiro dia após a eclosão dos ovos até 70% das larvas sofrerem metamorfose. Foram utilizados recipientes de vidro (2,5 L) em banho-maria, com 42 larvas cada. A alimentação iniciou-se com rotífero (Brachionus sp.), a uma densidade de 10 rot.ml⁻¹, o qual foi gradualmente substituído por náuplios de artêmia a partir do 6o dia com 5 náuplios.ml⁻¹. No 8º dia foi ofertado metanáuplios de artêmia enriquecidos com emulsão de ácidos graxos
No 10o dia, iniciou-se a alimentação com ração, dividida em 4 vezes ao dia. Diariamente contou-se o alimento vivo residual e realizou-se eventual reposição do mesmo, e trocas parciais da água de 30% a 100%, aumentando ao longo do tempo. Foi utilizado fotoperíodo de 16L:8E, 26ºC de temperatura e intensidade luminosa média de 2000 Lux. Foram amostrados 5 juvenis por réplica no último dia de cada tratamento. A sobrevivência foi checada diariamente, e o crescimento foi determinado pelo peso (P), comprimento total (CT) e altura (A). A metamorfose foi influenciada pelos tratamentos, sendo que em T20 e T25 a mesma ocorreu do 9º ao 17º dia e T30 do 9º ao 16º dia. Para a sobrevivência, não houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo 53% (T20), 48% (T30) e 55% (T25). Em relação ao crescimento, os peixes do tratamento T30 foram significativamente menores para peso (12,70 mg), comprimento (9,04 mm) e altura (3,43 mm), em relação aos outros tratamentos. Não houve diferença no crescimento entre T20 e T25, sendo que P foi 15,70 mg e 16,45 mg, CT 10,22 mm e 10,23 mm, e A 3,86 mm e 3,99 mm, respectivamente. Os resultados sugerem que menores salinidades apresentam melhor desempenho em crescimento na larvicultura do A. clarkii. Novos trabalhos deverão ser realizados para verificar os efeitos que diferentes salinidades causam no estresse, comportamentos e até mesmo na viabilidade econômica das produções.
Palavras-chave: crescimento, larvas, ornamentais marinhos, sobrevivência