CRESCIMENTO E SOBREVIVÊNCIA DE LARVAS DE PEIXE PALHAÇO AMPHIPRION CLARKII ALIMENTADOS COM ROTÍFEROS BRACHIONUS SP. PIGMENTADOS

18/12/2012 09:46

*Cristielli S. Rotta; Raoani Cruz*; Ane F. Frâncio-Medeiros*; Danilo Nass* & Monica Y. Tsusuki*

*LAPMAR II – CCA – UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis – SC.

 

Os peixes palhaços estão entre as espécies mais comercializadas mundialmente, e no Brasil, são os únicos peixes marinhos ornamentais produzidos em cativeiro. Apesar disto, existem poucos estudos sobre a primeira alimentação do Amphiprion clarkii, uma das principais espécies cultivadas. Técnicas que aumentem a atratividade do alimento vivo podem incrementar a taxa de predação larval e assim potencializar o desempenho desta espécie, bem como de outros peixes marinhos. O objetivo deste estudo foi avaliar o crescimento e a sobrevivência de larvas de A. clarkii alimentadas com rotíferos Brachionus sp, submetidos a diferentes tratamentos de pigmentação. O experimento foi conduzido do 1 DAE até o 8 DAE, quando termina a alimentação com rotíferos. Foram testados 3 tratamentos, TC: Tratamento Controle – rotíferos alimentados com a microalga Nannocloropsis oculata; TA: rotíferos alimentados com microalga e pigmentados com astaxantina e TB: rotíferos alimentados com microalga e pigmentados com corante artificial vermelho a base de anilina. No primeiro dia de experimento amostrou-se 40 larvas para medir o comprimento total. As larvas foram mantidas em aquários de 20 l, com 145 larvas em cada. A salinidade foi de 25, temperatura 26ºC e oxigenação moderada. O fotoperíodo foi de 14L/10E. Os rotíferos eram fornecidos duas vezes ao dia, totalizando 20 rot ml-1. Os rotíferos eram pigmentados durante 55 min. em cada tratamento, antes do fornecimento: TC – 3 litros de N.oculata; TA – 1350 mg de astaxantina diluída em 3 litros de água e TB – 30 gotas de corante  diluído em 3 litros de água. Os rotíferos eram filtrados em tela de 60 µ. A sobrevivência não apresentou diferenças significativas entre os tratamentos, sendo que a maior sobrevivência foi de 51% no TC. Em relação ao crescimento, o TA foi significativamente maior que TB e TC, com média de 5,48 mm de comprimento total (CT). Entre TB e TC não houve diferença significativa, com médias de 4,94 e 5,01mm de CT, respectivamente (P≤0,05). O presente estudo demonstrou que larvas de A. clarkii apresentam melhor crescimento quando alimentadas com rotíferos pigmentados com astaxantina. No entanto, é necessário estudar de que maneira o tratamento com pigmentação pode melhorar as taxas de sobrevivência desta espécie.

 

Palavras – chave: astaxantina, corante, larvicultura, peixes ornamentais, pigmentação

Tags: Alimento VivoPeixe Palhaço

Formação de casais/desova – Peixe Palhaço

12/12/2012 13:42

“A espécie Amphiprion Clarkii é hermafrodita, protântrica com desovas regulares de ovos aderidos ao substrato. A fecundação e o desenvolvimento ocorrem no meio externo. Os machos são responsáveis por cuidar dos ovos durante a incubação, promovendo sua ventilação de forma vigorosa. Um casal pode desovar de 400 até 1500 ovos.” (Wilkerson, 2003)

Vídeo produzido no LPM.
http://www.youtube.com/watch?v=K_yCE6jOqQg&feature=youtu.be

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EFEITO DA SALINIDADE NA LARVICULTURA DO PEIXE PALHAÇO AMPHIPRION CLARKII

30/11/2012 08:50

Ane F. Francio-Medeiros*; Vanessa Kahl-Cruz*; Katlin Moraes*; Renata M. C. Eugênio* & Monica Y. Tsuzuki*.

*LPM-CCA-UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis-SC

Os peixes palhaços Amphiprion clarkii, são comercializados mundialmente. Apesar disto, ainda são escassas as pesquisas relacionadas com parâmetros ambientais ideais para o cultivo da espécie, principalmente na fase de larvicultura, que é considerado o período crítico na produção dos peixes. O objetivo dessa pesquisa foi verificar o efeito da salinidade na fase larval até a etapa de metamorfose deste peixe. Foram testados 3 tratamentos com seis repetições: T20 – salinidade 20; T30 – 30 e T25 – 25 (controle). Avaliou-se o crescimento e a sobrevivência das larvas. O experimento foi conduzido do primeiro dia após a eclosão dos ovos até 70% das larvas sofrerem metamorfose. Foram utilizados recipientes de vidro (2,5 L) em banho-maria, com 42 larvas cada. A alimentação iniciou-se com rotífero (Brachionus sp.), a uma densidade de 10 rot.ml⁻¹, o qual foi gradualmente substituído por náuplios de artêmia a partir do 6o dia com 5 náuplios.ml⁻¹. No 8º dia foi ofertado metanáuplios de artêmia enriquecidos com emulsão de ácidos graxos

No 10o dia, iniciou-se a alimentação com ração, dividida em 4 vezes ao dia. Diariamente contou-se o alimento vivo residual e realizou-se eventual reposição do mesmo, e trocas parciais da água de 30% a 100%, aumentando ao longo do tempo. Foi utilizado fotoperíodo de 16L:8E, 26ºC de temperatura e intensidade luminosa média de 2000 Lux. Foram amostrados 5 juvenis por réplica no último dia de cada tratamento. A sobrevivência foi checada diariamente, e o crescimento foi determinado pelo peso (P), comprimento total (CT) e altura (A). A metamorfose foi influenciada pelos tratamentos, sendo que em T20 e T25 a mesma ocorreu do 9º ao 17º dia e T30 do 9º ao 16º dia. Para a sobrevivência, não houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo 53% (T20), 48% (T30) e 55% (T25). Em relação ao crescimento, os peixes do tratamento T30 foram significativamente menores para peso (12,70 mg), comprimento (9,04 mm) e altura (3,43 mm), em relação aos outros tratamentos. Não houve diferença no crescimento entre T20 e T25, sendo que P foi 15,70 mg e 16,45 mg, CT 10,22 mm e 10,23 mm, e A 3,86 mm e 3,99 mm, respectivamente. Os resultados sugerem que menores salinidades apresentam melhor desempenho em crescimento na larvicultura do A. clarkii. Novos trabalhos deverão ser realizados para verificar os efeitos que diferentes salinidades causam no estresse, comportamentos e até mesmo na viabilidade econômica das produções.

 

Palavras-chave: crescimento, larvas, ornamentais marinhos, sobrevivência

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ANÁLISE DO CRESCIMENTO E DA SOBREVIVÊNCIA LARVAL DO PEIXE PALHAÇO AMPHIPRION CLARKII ALIMENTADOS COM DIFERENTES DENSIDADES DO ROTÍFERO BRACHIONUS SP

30/11/2012 08:41

Ane F. Francio-Medeiros*; Danilo H. Nass* & Monica Y. Tsuzuki*.

*LPM-CCA-UFSC, Rodovia Admar Gonzaga, 1346, 88034-001 – Itacorubi – Florianópolis-SC

A espécie Amphiprion clarkii possui alto valor de mercado, no entanto possui informações limitadas sobre o cultivo principalmente com relação à alimentação na larvicutura. Entretanto, trabalhos preliminares, mostraram que o fornecimento de 20 rot.mlˉ¹ foi insuficiente para alimentação das larvas dessa espécie. Com isso, este estudo tem o objetivo de avaliar o crescimento e a sobrevivência larval, com diferentes densidades de rotíferos durante o período de primeira alimentação. Foram testados 2 tratamentos em triplicata: 20 rot.mlˉ¹(T20) e 50 rot.mlˉ¹ (T50). O experimento foi conduzido do primeiro dia após a eclosão dos ovos até o 6º dia. Foram utilizados recipientes de vidro de 2,5L em banho-maria mantidos a temperatura de 26ºC, salinidade 25 e fotoperíodo de 16L:8E, com 50 larvas em cada. Diariamente foram realizadas trocas parciais da água de 60%, e ainda, verificado o residual de rotíferos de cada tratamento. A alimentação foi dividida em dois períodos: manhã e tarde. Pela manhã, independente do residual, foi fornecido 50% da densidade de cada tratamento. À tarde levava-se em consideração o número de rotíferos residual, se este estivesse entre 0% a 50%, seriam fornecidos 50% da densidade de rotíferos de cada tratamento. Se o residual encontrado estivesse entre 50% a 100%, seriam fornecidos 25%. Porém, se o residual foi maior que 100% da densidade dos tratamentos, não haveria necessidade de reposição de rotíferos à tarde. A sobrevivência foi checada diariamente. Para a análise de crescimento, foram coletados no dia da eclosão 10 larvas do tanque de eclosão e no 6º dia 5 larvas de cada tratamento para mensuração do comprimento total (CT). Para a sobrevivência não houve diferença significativa entre os tratamentos, sendo 22% (T20) e 33% (T50). Em relação ao crescimento, todos os tratamentos apresentaram um CT significativamente maiores comparados com as larvas iniciais, porém não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos no último dia de experimento sendo: CT médio no dia da eclosão de 4,33mm; CT médio do T20 de 4,85mm; e CT médio do T50 de 4,90mm. Os resultados sugerem que a quantidade de alimento não influencia no crescimento e na sobrevivência das larvas de A. clarkii. Porém, a alta mortalidade e a semelhança entre o CT, em todos os tratamentos, podem estar relacionadas à má qualidade da desova. Novos estudos são necessários para confirmar a influência da densidade do alimento no crescimento e sobrevivência desses animais, e também, no ganho de peso, na coloração e no tempo de metamorfose da espécie.

 

Palavras-chave: alimentação, alimento vivo, larvicultura, peixes ornamentais marinhos.

 

Resumo apresentado no AquaPesca.

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Casais de Peixe Palhaço

21/09/2012 09:19

Alguns casais formados no LAPOM:

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Fotos de Peixe Palhaço

12/06/2012 13:38

Algumas imagens de peixes do gênero Amphiprion:

 

 

Crédito: Cristielli Sorandra

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